Enquanto a Secretaria Estadual de Saúde (SES) conta 193 mil casos confirmados até o fim de novembro, IBGE soma mais de 245 mil.
No Maranhão, 245 mil pessoas realizaram algum exame para saber se estavam infectadas pelo Coronavírus e testaram positivo, segundo dados divulgados da edição mensal da PNAD COVID19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (1). Essa estatística é diferente da divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nessa segunda-feira (30), quando contou 193 mil casos da doença no estado.
O IBGE mostra ainda que o número total de pessoas que fizeram algum teste de diagnóstico da Covid-19 chegou a 712 mil em outubro.
Em outubro, 296 mil pessoas (4,2% da população do estado) apresentaram algum dos sintomas relacionados à síndrome gripal e que podiam estar associados à Covid-19. Em setembro, 297 mil pessoas disseram sentir algum dos sintomas. Os números apontam para um cenário de estabilidade no indicador.
Em relação aos sintomas como perda de cheiro ou sabor; febre, tosse, dificuldade de respirar e dor no peito, em outubro, 31 mil maranhenses (0,4% da população) relataram sintomas. Número menor que o registrado em setembro, quando 35 mil pessoas apresentaram sintomas.
Dentre as pessoas que apresentaram sintomas , 14 mil procuraram atendimento em estabelecimento de saúde no Maranhão em outubro, número idêntico ao registrado em setembro. Quanto aos que apresentaram sintomas isoladamente, 58 mil procuraram atendimento em outubro, mil a menos que no mês anterior.
Os números apontam uma contínua queda do isolamento social, no Maranhão, com o número de pessoas que adotaram algum tipo de medidas restritivas sendo reduzido de forma contínua nos últimos meses.
Apesar da queda, permanece acima dos 50% o total das pessoas que mantiveram fortes medidas de restrição de contato, com 41,2% ficando em casa e saindo somente por necessidade básica (41,2%), bem como 10,8% se mantendo em isolamento rigoroso.
População desocupada apresenta novo recorde
A população desocupada no Maranhão, que era de 248 mil pesso
as no começo da pesquisa (maio/2020), passou para 506 mil em outubro, novo recorde da série histórica. Na comparação com setembro, mais 25 mil pessoas não conseguiram inserção no mercado de trabalho. A taxa de desocupação chegou a 19,9% em novembro, um aumento de 0,7 ponto percentual frente ao mês anterior (19,2%). Com informações G1MA /
Foto: unifesp