Rodrigo Maia conseguiu suspender no STF o depoimento que daria na terça-feira à PF no âmbito da Lava-Jato.
Seus advogados de defesa, Ary Bergher e Raphael Mattos, pediram também o desmembramento do inquérito. Num deles, Maia responderia sozinho. No outro, os senadores peemedebistas Romero Jucá, Renan Calheiros e Eunicio Oliveira seriam investigados. Hoje, Maia e os senadores estão no mesmo bolo.
Tanto os senadores como Rodrigo Maia estão implicados no inquérito por causa da delação do ex-lobista da Odebrecht em Brasília, Claudio Melo Filho.
Fachin decidiu adiar o depoimento de Maia até que seja analisado o pedido de desmembramento.
Melo Filho disse na delação que tinha “certeza absoluta que ele (Maia) nada fez”, em relação a uma emenda que a Odebrecht tinha interesse em passar no Congresso. Mas que Maia pediu R$ 100 mil para ajudar a pagar “um resto de campanha” — no caso específico, falava da tentativa de Maia de eleger-se prefeito do Rio de Janeiro em 2012.