A Sociedade que aplaude, é a mesma que mata e ri.

Por José Maria Costa.

A mesma sociedade que chora e aplaude, é a mesma que fere e que te mata. A sociedade somos nós, com as nossas agressões, com os nossos conceitos e com os nossos enraizados preconceitos. Somos a sociedade que não respeitamos a criança por que elas são indefensáveis e caçoamos dos idosos, por que imaginamos que seremos jovens ad-eterno. Matamos e depois choramos sobre o cadáver do morto, por que somos hipocritas fingidios, e o melhor do laureado, é a canalhice escrota desfaçada em risos e aplausos, e depois fantasiada de lágrimas.
Para a sociedade bom é matar, nunca viver. Por isso, mata-se no trânsito, mata-se em bailes, mata-se nos corredores escolares. É o patrocínio da arruaça, com digitais de Estados e Municípios, com semântica e verbo de ligação, tudo junto e misturado. E nessa catevragem de anarquia, vamos todos à janela da leniência e berramos que somos todos “ pessoa do bem “.
Olhares, cochichos, bocejos, tudo se mistura numa festa de cor e ansiedade. A sociedade segue, não te esqueça, a sociedade é eu e você, ainda que muitos tantos encontre mais lealdade no cachorrinho vira lata, que em mim e tu.
A sociedade mata, depois sai às ruas com faixas pedindo paz e lei seca. Não é a lei, é você, sou eu, somos nós, que deveríamos sermos sociáveis para contemplar o social.
Em carroças, ou em côfo, a sociedade quer transportes, mesmo que as lágrimas estejam penduradas como esquife na aba de um caixão.
E assim, caminha a humanidade …

Imagem do Google

 

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