Hoje, 30 de janeiro, a cidade de Arari celebra com fervor o ‘Dia da Poesia’, uma data reverenciada em honra ao nascimento de seu ilustre literato: José Fernandes. Caso ainda estivesse entre nós, completaria 86 anos, uma marca que ressalta a importância imortal de sua contribuição para as letras e a identidade arariense. Foi um projeto de lei do Vereador Evando Pianco, que foi aprovado por unanimidade pela câmara municipal de Arari.
José de Ribamar Fernandes, figura polivalente como advogado, escritor, ex-vereador e autor do hino de Arari, faleceu em 2023, legando à cidade um extraordinário patrimônio composto por livros, discursos memoráveis, amizades duradouras e um amor inefável por sua terra natal, da qual jamais se desvinculou, mesmo após mudar-se ainda jovem.
Entre as pérolas de sua produção literária destacam-se os romances “O Homem de Pedra” e “A Casa do Morro”, os contos envolventes “A Noite dos Mortos” e “O Caso do Cachorro”, as crônicas marcantes “Arari, Minha Terra” e “Memórias de um Velho Advogado”, bem como os ensaios eruditos “A Literatura Maranhense” e “A História de Arari”. Ademais, sua habilidade poética manifestou-se em obras como “Poemas do Início”, “Caminhos da Alma” e “Portal do Infinito”, além de uma biografia dedicada ao educador Silvestre Fernandes.
Destacou-se igualmente como um dos fundadores proeminentes da ALAC – Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências, congregando intelectuais de destaque da região com o propósito fundamental de promover a apreciação e exaltação da rica herança cultural local. Sua participação notável na academia não apenas elevou o patamar das discussões acadêmicas, mas desempenhou um papel crucial na preservação e promoção das expressões artísticas e científicas características da região.
A reverência prestada pelos demais acadêmicos e pela população de Arari atesta de forma incontestável a sua relevância para a história e a identidade da cidade. Recordam-no com afeto pela trajetória de vida repleta de realizações notáveis, pela contribuição inestimável para os domínios político e educacional locais, e pelo exemplo edificante deixado como cidadão, homem público e artista. O legado de José Fernandes permanece como um farol, iluminando as mentes e os corações da comunidade, enriquecendo, assim, o patrimônio cultural e intelectual de Arari. Com informações do site da ALAC.