Arari vivenciou um final de semana de cultura saindo das quatro paredes e indo até o público estudantil. Assim fez a ALAC ( Academia Arariense de Letras Artes e Ciências), que teve como lema “Identidade cultural, conhecimento e arte local frente à influência da Comunicação de Massa do Mercado de Consumo e da Globalização.” Assim foi realizado a I Bienal Arariense, momento de encontro da festa literária, encontro cientifico e mostra de artes, com uma exposição no colégio arariense.
Com uma programação recheada de atrações cultural a ALAC, realizou uma sessão itinerante no Centro de Ensino Médio Arimatéa Cisne, levando assim conhecimento e cultura àquele educandário. Houve distribuição de livros aos estudantes e ao corpo discente. Mas, em virtude das fortes chuvas que caíram em Arari, parte da programação que estava planejada para diversos pontos da cidade, teve que ficar concentrada no Colégio Arariense, onde teve continuidade às apresentações.
No colégio Arariense, teve uma programação bastante atrativa como: Shows, peças teatrais, posse do acadêmico Roberth Franklin, lançamentos de livros, como o do acadêmico Manoel Messias, assim também como aconteceu o lançamento da coletânea do Instituto Perone “Literatura Arariense “e homenagens. uma tarde noite cultural no município de Arari.
O presidente da ALAC, Cleilson Fernandes disse à reportagem: “Mesmo com as dificuldades conseguimos realizar a I Bienal Arariense e estamos felizes por realizar este evento de grande importância para Arari, que outrora vivíamos esses momentos de fomentação da cultura local”.
Arari fica situado na baixada maranhense, uma cidade tradicionalmente cultural. Desde os seus primórdios sempre cultivou a cultural local seja ela religiosa ou nos tradicionais festas como da melancia, do tambor de crioula, da Iemanjá, da festa do divino, baile de São Gonçalo, do teatro aberto etc. A I Bienal Arariense mostrou que é possível se resgatar parte da cultura arariense que está adormecida.