Isso porque nas últimas semanas o Palácio do Planalto passou a cooptar aliados históricos da família Sarney que agora estão sob a influência do governador Flávio Dino (PCdoB-MA).
Sarney e Roseana anotaram na caderneta os movimentos do governo para levar o deputado Aloisio Mendes (PTN-MA), que foi secretário de segurança pública de Rosena, e o ex-ministro do Turismo Gastão Vieira, que assumiu o FNDE.
Para o deputado Aloisio Mendes o prometido foi que o PTN deve ganhar um ministério caso impeachment seja barrado.
Também incomodou a família Sarney a cooptação do senador João Alberto (PMDB-MA) e do filho dele, o deputado federal João Marcelo (PMDB-MA). Os dois são aliados históricos de Sarney e Roseana.
Com o movimento do Palácio do Planalto, Sarney e Roseana passaram a trabalhar junto ao comando do PMDB pelo impeachment da presidente Dilma.
Atualização às 19h37: O ex-presidente José Sarney conversou há pouco com o Blog e disse que não está se envolvendo na disputa pelo impeachment. “Estou na minha, não estou conversando com ninguém. Não estou tomando partido nessa votação”, disse Sarney.