Hildo Rocha relembra o assassinato de Irialdo Batalha e afirma que Flávio Dino continua devendo pedido de desculpas

O deputado Hildo Rocha (PMDB/MA) voltou a responsabilizar o Estado
pelo assassinato do mecânico Irialdo Batalha, ocorrido em Vitória do Mearim, no
dia 28 de maio de 2015. O parlamentar enfatizou que Irialdo foi assassinado
duas vezes: primeiro fisicamente, por meio do braço armado do estado; em
seguida foi assassinado moralmente por meio de uma nota oficial na qual o
governo disse que a vitima seria um assaltante que havia furado um bloqueio
policial.

Rocha enfatizou que Irialdo fora assassinado por uma pessoa que
não fazia parte do quadro do aparelho de segurança do Estado. “Havia uma
pessoa, estranha ao corpo da Polícia Militar, infiltrada participando da
operação. Sem ter o devido preparo para o exercício da atividade policial, esse
elemento assassinou um cidadão trabalhador, honesto, correto. Membro de uma
família muito respeitada da cidade de Arari. O assassinato, com requinte de crueldade
chocou o pais e o mundo”, destacou o deputado.

Ações

Entre as
ações do deputado Hildo Rocha, referentes ao caso, constam três pronunciamentos
na tribuna da Câmara (03/06/2015 – 10/06/2015 – 02/06/2016) e a formalização de
denúncias ao presidente Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara
Federal; na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); na Secretaria Nacional de
Direitos Humanos da Presidência da República; na Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB); na Procuradoria Geral da República; e no Conselho de
Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Omissão do
governador

Rocha destacou ainda que o governador Flávio Dino sequer teve a
consideração de emitir um pedido de desculpas à família da vitima, ao povo de
Arari e aos maranhenses. “Um ano depois, Flávio Dino continua devendo desculpas
à família, aos ararienses e ao povo do Maranhão. Lamentável essa atitude do
governador”, declarou.

Irregularidades

Segundo Rocha, pessoas alheias ao quadro da polícia estadual
continuam exercendo irregularmente atividades que são exclusivas de agentes
públicos estaduais. “Essa prática irregular persiste. O comando da segurança
pública continua permitindo que Pessoas sem a devida qualificação continuem
exercendo trabalho policial. “Continuarei lutando contra esse tipo de
irregularidade. Não podemos aceitar que casos semelhantes voltem a acontecer
com nenhum outro cidadão”, enfatizou o deputado.

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