O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se manifestou nas redes sociais sobre a decisão do governo Cubano em deixar o Programa Mais Médicos, do qual participa desde 2013 no Brasil. No Twitter, o presidente disse que ofereceu condições para a continuidade do programa, mas que Cuba não aceitou. O Ministério da Saúde Pública de Cuba afirmou, no entanto, que a decisão de sair do programa foi causada pelas declarações recentes de Bolsonaro.
“Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou”, escreveu o presidente eleito no Twitter.
A saída de Cuba do Programa Mais Médicos pode afetar a Saúde dos municípios maranhenses. No Brasil, mais de 18,2 mil profissionais trabalham na saúde básica por meio do programa. Segundo o governo estadual, no estado o Maranhão conta com 677 médicos pelo Programa Mais Médicos, sendo 471 cubanos. Eles atuam como clínico geral, principalmente, em regiões de extrema pobreza, vulnerabilidade social e indígena.
O secretário de saúde do Maranhão, Carlos Lula, se manifestou através de sua página do Facebook sobre o tema. “Consequências terríveis para o Brasil, sobretudo para os municípios mais pobres. Que o Governo Federal possa reabrir diálogo com Cuba e com a Organização Panamericana de Saúde.”, avaliou Lula. O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), até o fechamento desta publicação, não se manifestou sobre diretamente sobre o assunto, mas repercutiu matérias sobre o tema e também compartilhou a mensagem do secretário Carlos Lula.Com informações oimparcial
Os médicos brasileiros, que querem mesmo é ganhar muito dinheiro e não cuidar da saúde dos mais pobres deviam analisar o seguinte, duvido se algum deles quer ir trabalhar la num povoado de Cajari ou qualquer outro município ganhando 5 mil por mês, estão deixem os cubanos trabalhar onde vocês médicos metidos e preguiçosos não querem trabalhar. Essa decisão do futuro presidente se deu também por pressão dos médicos brasileiros.