COMUNICAÇÃO: quem não é visto não é lembrado!

Comunicar bem é diferente de comunicar, emitir ruídos ou mesmo arranha-se. Embora estejamos vivendo um bum de páginas as mais diversas, nem sempre nos comunicamos com eficácia. O gestor público que não tem um bom assessor de comunicação peca por omissão. Às vezes, uma grande obra não ganha a visibilidade que merece, contexto em que não estou nem falando em publicidade, uma dos braços da Comunicação.

Não bastam as páginas interativas, é preciso ter Comunicação estratégica e, em pensando assim, o gestor terá procedimentos de Comunicação que o colocam na altura de suas realizações. O comunicador profissional enfrenta o drama de ter a contragosto, a ilusão de que todos entendem de Comunicação, por isso se atrevem até a ensiná-lo. Sou um defensor dos Cursos de Comunicação, pois não basta conhecer contextos, mas saber narrá-los no tempo certo e na medida certa.

Os profissionais de Comunicação geralmente gostam da profissão que escolheram, pois isto eu sei não só por ter feito o Curso de Comunicação, mas por observação e convivência. Quem trabalha com comunicação m veneração pela profissão e orgulho de exercê-la.

Atualmente o comunicador trabalha com procedimentos e rotinas no serviço público ou em grandes empresas, isso envolve um planejamento estratégico. O alcance da Comunicação e no uso eficaz dela leva gestores a patamares de visibilidade que nem ele por vezes imagina. Ao contrário, não será lembrado por mais brilhante que seja a sua gestão.

Além de que a Comunicação estabelece interface direta com todas as áreas de conhecimento, pois sem Comunicação não compreenderíamos as outras áreas e nem mesmo as ciências teriam vida própria.

Fiz este recorte textual, também para lembrar que as universidades, todos os anos, entregam ao mercado de trabalho centenas e milhares de profissionais de Comunicação que deveriam ser absorvidos pelos meios, digo, empresas de Comunicação nas suas várias faces.

Não é a primeira vez que trato deste assunto e nem será a última que abordarei esse tema, pois quando eu exerci a chefia de Comunicação da Seduc, contei com focas, jovens comunicadores em período de estágio que hoje brilham em grandes empresas de comunicação no Maranhão e além-fronteiras.

Para resumir este fragmento sugestivo, eu me sinto muito feliz em ser jornalista, porém sei das enormes dificuldades que existem neste meio. Enxergar-se a partir dos outros é sinal de que os próprios sentidos já não lhes contemplam!

Por Nilson Ericeira.

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