Entre os anos 2020 e 2021 Maranhão apresenta aumento nos casos de tuberculose

Entre 2020 e 2021, o Maranhão apresentou um aumento de casos notificados, com 2.608 e 3.046 casos, respectivamente.

O Maranhão apresentou um aumento entre 2020 e 2021 de casos notificados, com 2.608 e 3.046 casos, respectivamente. A coordenação do Programa Estadual de Controle da Tuberculose acredita que o aumento se deve a uma maior procura da população com sintomas gripais suspeitos de Covid-19 às unidades de saúde.

O Dia Mundial de Combate à Tuberculose é lembrado nesta quinta-feira (24) e, neste ano, a data marca os 140 anos da descoberta do bacilo causador da tuberculose. No Maranhão, o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Saúde (SES), tem reforçado nos últimos anos o trabalho de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

“Assim que feito o diagnóstico da tuberculose, a SES garante a medicação para uso do doente durante todo o período de tratamento. Periodicamente, são ofertados aos profissionais de saúde cursos de atualizações no manejo clínico da tuberculose, de modo a contribuir para o diagnóstico precoce de novos casos, a correta assistência e o acesso aos protocolos do Ministério da Saúde”, contou a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose da SES, Rosany Carvalho.

Entre os grupos de risco mais afetados pela tuberculose no Maranhão, está a população vivendo com HIV (8%), seguida dos privados de liberdade (6,8%), em situação de rua (1,5%) e os indígenas (1,1%).

Causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como Bacilo de Koch, a tuberculose é uma doença infectocontagiosa e que pode ser diagnosticada em dois tipos: a Tuberculose Pulmonar e a Extrapulmonar. O principal sintoma é a tosse constante que pode durar três ou mais semanas. A referência estadual para o acompanhamento especializado é o Hospital Presidente Vargas, que também assiste pacientes com Tuberculose Droga Resistente (TB-DR). O diagnóstico e atendimento é feito pela rede municipal em qualquer Unidade Básica de Saúde (USB).

O paciente é transferido para o equipamento estadual quando há complicações e resistências do organismo ao tratamento. Ao darem entrada na grade assistencial do hospital, eles são inseridos no programa ambulatorial, com acesso a medicamentos, supervisão com equipe multiprofissional e trabalhos em grupo com auxílio de psicólogos. Com informações G1MA/ Foto:telessaude.se.gov.br

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