O governo sondou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a possibilidade de acelerar na Casa a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos, informa a repórter Luciana Amaral, do G1.

A previsão de votação da PEC no plenário do Senado é dia 29, em primeiro turno, e dia 13 de dezembro, em segundo turno.

Assessores da Presidência do Senado desencorajaram a iniciativa sob o argumento de que poderia gerar contestação judicial. Por isso, o governo decidiu esperar a tramitação da proposta no curso normal.

A intenção do governo era acelerar o andamento da PEC no Senado a fim de enviar o quanto antes para o Congresso a proposta de reforma da Previdência.

O Planalto avalia que enviar neste momento a proposta de reforma da Previdência, sem a aprovação definitiva da PEC do teto de gastos, terá pouco efeito prático. Mas isso é necessário, entendem assessores do presidente Michel Temer, para sinalizar ao mercado que o governo está comprometido com o ajuste fiscal.