De forma reservada, antes mesmo do início da retomada do julgamento da cassação da chapa Dilma-Temer no TSE na manhã desta quarta-feira, ministros já descartavam a possibilidade de um pedido de vista.

Nas palavras de um integrante da Corte, um adiamento seria uma péssima sinalização para o país “na análise de tema de tamanha gravidade”.

De forma implícita, essa posição de julgar logo essa questão, ficou evidenciada na intervenção do presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, de já marcar novas sessões, inclusive para todos os turnos desta quinta-feira.

Na sequência, o ministro Luiz Fux reforçou que essa era uma prioridade, com a concordância dos demais.

Antes mesmo do julgamento, o Palácio do Planalto já defendia uma solução rápida, sem adiamento, para evitar ficar com a “faca no pescoço” com a indefinição do julgamento.

Até então, alguns advogados trabalhavam com o cenário de adiamento do julgamento, com eventual pedido de vista de um ministro.