Morre o cantor e compositor maranhense Papete

Do G1 MA

Papete morreu aos 68 anos, vítima de câncer de próstata (Foto: De Jesus/O Estado/Arquivo)
Papete morreu aos 68 anos, vítima de câncer de próstata (Foto: De Jesus/O Estado/Arquivo)

Morreu no início da madrugada desta quinta-feira (26) aos 68 anos o engenheiro ambiental, cantor e compositor José de Ribamar Viana, o ‘Papete’. Papete lutava contra um câncer de próstata, diagnosticado este ano. O músico estava internado em um hospital em São Paulo, e o quadro havia piorado nos últimos dias.

O corpo de Papete deve ser transferido para São Luís ainda nesta quinta-feira, onde será velado na Casa do Maranhão, região central da capital maranhense.

Pelas redes sociais, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) rendeu homenagens ao artista e destacou o trabalho de Papete. “Minhas homenagens ao querido cantor e compositor maranhense Papete, que nos legou uma grande e imortal obra”, escreveu.

A ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney, lamentou a perda do instrumentalista e reconheceu seu destacado trabalho pela cultura do Maranhão. “O Brasil perde um grande artista. Músico, percussionista de fama internacional, compositor e intérprete, nos deu grandes canções e tornou inesquecível a festa junina, especialmente aqui no Maranhão. Meu amigo pessoal, hoje é um dia de muita tristeza para mim e para todos que com ele conviveram. Que Deus conforte a família, os amigos, e que Papete siga em paz.”, disse.

Trajetória
Papete nasceu em Bacabal – a 240 km de distância da capital –, e é uma das principais referências do São João do Maranhão, com canções e composições que marcaram gerações, como ‘Bela Mocidade’, ‘Boi da Lua’ e ‘Coxinho’. Seu trabalho mais destacado é ‘Bandeira de Aço’.

Papete foi reconhecido um dos melhores percussionistas do mundo, nos anos de 1982, 1984 e 1987, quando participou do ‘Festival de Jazz de Montreux’, na Suíça

Mais recentemente, o cantor e compositor lançou um trabalho, intitulado ‘Os Senhores Cantadores, Amos e Poetas do Bumba Meu Boi do Maranhão’, que resgata a história dos cantadores de bumba meu boi do Maranhão.

 

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