Professores e técnico-administrativos do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) deflagraram greve por tempo indeterminado. O movimento atinge mais de 20 campos em todo o Estado do Maranhão. Os servidores estão em greve desde 10 de abril. O movimento foi deflagrado após assembleias realizadas pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) e do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (SINDSEP).
A categoria pede a reestruturação das carreiras de técnico-administrativos e professores, recomposição salarial, revogação de normas que prejudicam a educação e foram aprovadas entre 2016 e 2022.
Além disso, o movimento também pede a recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas que são dados à estudantes.
Na última quinta-feira (25), a reitoria do IFMA em conjunto com os sindicatos assinaram um documento estabelecendo a manutenção de 30% dos serviços essenciais durante o período de greve.
Os professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também decretaram greve geral por tempo indeterminado. Os servidores técnico-administrativos da universidade estão em greve desde o dia 18 de março.
Os professores da UFMA pedem recomposição salarial com reajuste de 22,71%, divididos em três parcelas:
2024: 7,06%
2025: 7,06%
2026: 7,06%
O governo federal, por meio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), propôs:
2024: sem reajuste
2025: 4,5%
2026: 4,5%
Além da recomposição salarial, o sindicado cobra por:
Recomposição do orçamento público das Instituições Federais de Ensino;
Garantia de concursos públicos para docentes e técnicos;
Ampliação do orçamento para Assistência Estudantil;
Fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas;
Fim de assédios moral e sexual nas instituições de ensino federais. Com informações do G1MA